Lizana Dallazen.
Doutora em Psicologia Clínica, pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo (USP, 2017). Mestre em Ciências, pelo Programa de Pós graduação em Psicologia clínica da Universidade de São Paulo (USP, 2010). Graduada em Psicologia, pela Universidade de Passo Fundo (UPF, 1997). Psicanalista com formação pela Sigmund Freud Associação Psicanalítica de Porto Alegre (2001). Autora de capítulos de livros sobre o tema da metapsicologia e da técnica psicanalítica. Experiência na área de Psicologia Clínica, com ênfase em Psicanálise.
A gravidade do adoecimento psíquico em pessoas que tentam ou cometem o suicídio, nos exige a responsabilidade de termos o dia de hoje como assinalamento do problema. Conversar e refletir sobre o suicídio é uma forma de desmistificar certos preconceitos e entendimentos equivocados a respeito do tema. Dificuldade de constituir uma autonomia egóica, identificações narcísicas poderosas, hostilidade voltada contra o próprio sujeito, são alguns dos fatores que levam um sujeito a este caminho. Não é frescura, não falta de ocupação, é um desequilíbrio profundo na economia dos afetos e na constituição do sujeito. Que possamos todos ficar atentos aos sinais, muitas vezes silenciosos, que nossos entes queridos, amigos, colegas emitem. Certamente a ajuda de um profissional da psicanálise, e as vezes também de um psiquiatra, se faz extremamente necessário para retirar o sujeito desta crise aguda e tentar recuperar com este sujeito as condições de bem viver.