A ansiedade é um dos sintomas mais comuns dos nossos tempos. Algumas pessoas dizem que o lugar que era ocupado pela depressão, como o “mal do século”, hoje seria ocupado pela ansiedade. Mas a pergunta fica: como reconhecê-la e tratá-la?
Inicialmente, precisamos definir o que é esse fenômeno. A ansiedade é uma manifestação sintomática, ou seja, ela é CONSEQUÊNCIA de algum fator estressor, como sobrecarga de trabalho, luto, problemas conjugais, distúrbios corporais ou excesso de responsabilidade.
A ansiedade surge como uma reação emocional a esses fatores estressores, e normalmente pode ser descrita como uma ANGÚSTIA de antecipação: ficamos ansiosos porque pensamos ou experienciamos situações que parecem incontroláveis ou inescapáveis, o que nos gera sensações de medo e evitação, antes mesmo dos problemas acontecerem.
Quadros ansiosos são marcados por muitos sintomas físicos, como palpitações, calafrios, enjoos, tonturas e, em formas generalizadas, insônias e dores de cabeça. A irritação é uma resposta muito frequente a estados de angústia. Quando não tratada, a ansiedade pode se instaurar como síndromes do pânico, transtornos de ansiedade generalizada ou transtornos obsessivos-compulsivos.
O tratamento da ansiedade pode se dar sob três vias: psicoterapêutica, farmacológica e ocupacional. A via psicoterapêutica consiste no acompanhamento com um psicólogo dentro de um regime de psicoterapia. Isto significa trabalhar as causas da ansiedade e sua repercussão emocional na vida do indivíduo. A psicoterapia é a principal e mais eficiente forma de tratamento.
A via farmacológica se trata da ingestão de remédios para controle dos quadros ansiosos a curto e médio prazo. Normalmente seu uso é recursado para sintomas graves ou cronificados, sendo indicado por médico psiquiatra.
A abordagem ocupacional atinge o conjunto de hábitos e padrões disfuncionais que aumentam a ansiedade natural. Isto significa um replanejamento da rotina, reavaliação dos hábitos alimentares (diminuição de estimulantes e alimentos processados, que cientificamente são associados com o aumento da ansiedade), aumento de atividades físicas, controle da rotina de trabalho (adaptação e melhoria da jornada de trabalho) e, por fim, a higiene do sono e dos hábitos de lazer.
Esse conjunto de práticas ajuda na diminuição aguda da ansiedade e aumento da qualidade de vida. A angústia crônica pode ocasionar graves perdas ocupacionais e pessoais e deve ser enfrentada de forma séria e imediata. Sobretudo o medo do descontrole e do abandono (sentimentos frequentemente apontados como a causa “primitiva” da ansiedade) devem ser trabalhados terapeuticamente, ressignificando seu lugar no dia a dia da pessoa acometida.
E aí? Você se considera uma pessoa ansiosa e gostaria de tratar esse problema?
Aqui na Clínica Horizontes contamos com um time de psicólogos e psiquiatras que podem te ajudar a tratar esse conjunto de sintomas de forma segura, rápida e permanente.
Confere nosso site e marca uma primeira consulta!
Sobre o autor: Willian Krüger (CRP 07/35028) é psicólogo formado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), com mestrado em andamento pela mesma instituição na área de Psicologia Clínica. É especializando em psicoterapia psicanalítica pelo Instituto de Ensino Horizontes (IEH). Possui expertise no tratamento de ansiedade e depressão, bem como em processos psicossociais, saúde e desenvolvimento. Ele é parte do corpo clínico da Clínica Horizontes.